Churrasco

Hoje fizemos um churrasco. Não temos churrasqueira, mas temos imaginação. Os tijolos, a grelha, o carvão, o álcool e o fósforo também foram importantes, mas, imaginação em primeiro lugar.
Primeiro tivemos uma pequena discussão sobre como seria arquitetura da churrasqueira, se em estilo moderno ou clássico. Decidimos que o melhor seria o estilo lego e pronto, fizemos a churrasqueira.
Para acender foi outra cruz. Ventava muito e sempre que saia uma faisquinha, ela sumia. O ruim é que não podemos manifestar nossa raiva contra o vento surrando-o, já que não dá pra fazer isso com ele, então temos que buscar outra maneira de esxpressarmos nossa raiva, mas para isso existem os irmãos.
Muito bem, colocamos as carnes na grelha. Subitamente o fogo subiu. Subiu por causa do óleo das coxas de galinha. E na hora de tirar as coxas... Surpresa, elas grudaram na grelha. Eu tentei tirar elas de lá e consegui: elas foram parar tudo no chão. De qualquer modo, carne branca faz mal mesmo...
Chegou o cupim e a picanha. Esses demoraram. O pessoal gosta de carne bem-passada, então tivemos que esperar. Depois de duas horas eu pouco me importava se ela estava bem ou mal-passada contanto que estivesse na minha boca. Fui lá, cortei meu pedaço e comi. Felizmente ela já estava bem passada quando pus na boca.
Então... chuva. Acabou o nosso churrasco. Mas nem ligamos, somos zen afinal. E além do mais, já tinhamos comido a picanha mesmo.
Foi o primeiro churrasco feito na nossa nova casa em Manaus e a nota dele foi... 8 na qualidade das carnes, 9 em improviso e 10 em imprevistos.