Qual a minha surpresa quando eu ligo a tv no sábado a noite e está passando Encontro Marcado (a história do velho que vai morrer mas antes a Morte quer que ensine a ela o que é viver). Eu pensei: putz... será que isso é uma mensagem subliminar? eu entendi bem ou alguém quer eu me mate?
Mesmo assim eu vi o filme, porque nunca tinha visto antes. E no final até chorei - mas que fique claro, não estava chorando de tristeza, é que o filme é tão longo que eu estava com sono, não parava de bocejar, entendeu? É mais ou menos isso. Bem, se até a Morte gostou de viver um pouquinho que dirá eu que não tenho um emprego tão importante assim, aliás, eu não tenho emprego...
E passei o domingo com o modo crise existencial on ainda, mas, coisa de uns minutos atrás, eu o coloquei no stand by. A crise foi passando, passando, passando, passou. Eu falei comigo mesmo: quer saber, que se dane. Eu vou morrer mesmo. Eu tenho é que aproveitar, mas aproveitar moderadamente, porque vai que existe o Céu e quando chegar a minha hora eu vou ser barrado no baile e convidado para um drink no inferno (entendeu o trocadilho? não faz mal). Eu sempre fui meio cético ao ceticismo mesmo. Por via das dúvidas é melhor se comportar... um pouco.
Pronto a crise passou, mas acabar nunca acaba, porque eu sou assim, enquanto as outras pessoas passam por fases, eu passo por crises. A última, antes dessa agora, foi a crise financeira de 2005.
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